Saiba como funciona uma dívida prescrita e se vale a pena pagar

A educação e a organização financeira são fundamentais para garantir um maior poder de compra e qualidade de vida. Por isso, cada vez mais os brasileiros têm buscado conhecer mais sobre suas receitas e dívidas, principalmente dívida prescrita e caduca.

Ao consultar spc é possível encontrar diferentes condições que diversos brasileiros passam, muito por conta da falta de gestão financeira. Portanto, entender sobre dívidas e como diminuí-las é essencial para aumentar a qualidade de vida em curto e longo prazo.

Nesse sentido, preparamos o conteúdo a seguir com tudo o que você precisa saber sobre dívida prescrita, dívida caduca e as principais dicas para organizar sua vida financeira. Confira as dicas a seguir e aprenda a multiplicar seus rendimentos.


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💰 O que é dívida prescrita
💰 Como funciona a dívida prescrita
💰 Dívida prescrita x dívida caduca
💰 Dívida prescrita x dívida ativa
💰 Vale a pena deixar a dívida prescrita ou caducar
💰 Dicas de organização financeira
💰 Conclusão


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O que é dívida prescrita?

Dívida Prescrita

O termo prescrição está relacionado à perda de prazo. Com isso, a dívida prescrita nada mais é do que o prazo que um credor tem para exigir o pagamento por meios legais. De modo geral, é quando o devedor não é cobrado ou executado dentro de um prazo.

Esse prazo pode ser diferente de acordo com o tipo de dívida, no geral esse prazo varia entre 5 e 10 anos.

Como funciona a dívida prescrita?

Agora que você já sabe o que é uma dívida prescrita é importante entender como ela funciona. Toda dívida se inicia após a inadimplência do consumidor, com isso o credor inicia o processo de cobrança da dívida de maneira direta ou judicial.

Entretanto, é essencial que o credor tenha conhecimento que a cobrança via judicial só pode ser realizada enquanto a dívida estiver ativa, ou seja, dentro do período de até 10 anos. Vale destacar que na grande maioria dos casos esse período é de 5 anos.

Após o vencimento do prazo, a dívida continua existindo mas o credor não tem o direito de contestá-la de maneira judicial. A cobrança a partir desse intervalo só pode ser feita de maneira extrajudicial e sem constrangimento ao devedor.

Os principais prazos para a prescrição de dívidas são 3 anos para aluguéis e 10 anos para contas de gás, luz e telefone. Além disso, são determinados também 5 anos para dívidas bancárias e 5 anos para impostos municipais, estaduais e federais.

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Dívida prescrita x dívida caduca

Ambas as dívidas precisam estar ativas para prescrever ou caducar. Entretanto, embora tenham efeitos similares, elas possuem funcionamentos distintos. Uma dívida caduca é quando a dívida perde o valor de existência após 5 anos.

Com isso, o nome do devedor deixa de ficar negativado em sistemas como o SPC e Serasa, o que aumenta o score de crédito. Além disso, o devedor passa a não ter mais impedimentos para solicitar empréstimos e outras solicitações financeiras.

Dívida prescrita x dívida ativa

A dívida prescrita pode ser desenvolvida tanto em pagamentos ao governo quanto em compras do poder privado. Já a dívida ativa é referente aos débitos em aberto a órgãos públicos, ou seja, municipal, estadual e federal.

Com isso, a dívida ativa acontece quando você deixa de pagar algum imposto, conta de consumo de luz, água ou taxas de pagamentos diversos. A partir disso, o governo passa a registrar seu CPF como sujo.

Entre os três níveis, podemos destacar as 3 dívidas mais comuns entre os brasileiros, são elas: IPTU no âmbito municipal, IPVA no estadual e Imposto de Renda no federal.

Vale a pena deixar a dívida prescrita ou caducar?

Apesar das dívidas prescreverem ou caducarem, ou seja, deixarem de constar o nome sujo, as dívidas continuam existindo e os juros continuam aumentando. Com isso, embora as solicitações de pagamentos sejam mais brandas, elas podem ocorrer.

Além disso, a falsa sensação de nome limpo pode ser rapidamente sobreposta a uma rápida pesquisa no histórico financeiro do consumidor. Afinal, seu nome deixa de estar negativado, mas a dívida continua constando no histórico do SPC e Serasa, por exemplo.

Portanto, obter créditos e empréstimos pode ainda ser um empecilho naquelas instituições financeiras que realizam um estudo prévio do cliente mais aprofundado. De modo geral, o mais indicado é realizar um acordo e quitar a dívida o mais breve possível.

Dicas de organização financeira

Agora que você já sabe tudo sobre dívida prescrita, ativa e caduca é importante conhecer algumas dicas para organizar melhor suas finanças. O primeiro passo para evitar dívidas é realizar um planejamento financeiro.

Ou seja, estabeleça tudo aquilo que você ganha e gasta mensalmente. Para isso, comece anotando seu salário e outros ganhos e gastos fixos, como aluguel, contas de luz e outras. Essa iniciativa vai te dar uma ideia de quanto você precisa e quanto sobra por mês.

Com essas informações é possível eliminar gastos desnecessários e que impactam no fluxo de caixa da sua família. Portanto, para organizar suas finanças e aumentar rendimentos comece diminuindo por exemplo o número de almoços e jantares fora de casa.

Além disso, para evitar dívidas procure pagar suas compras apenas à vista. Essa estratégia além de garantir alguns bons descontos vai auxiliar no processo de tomada de decisão se tal produto ou serviço é realmente essencial para aquele momento.

Por fim, também desenvolva mecanismos para aumentar suas receitas de maneira passiva. Ou seja, invista seu dinheiro em fundos e outros investimentos para ganhar dinheiro sem esforço físico diário.

De modo geral, o grande fator que determina a não existência de dívidas é gastar menos do que recebe. Por isso, pagar à vista proporciona uma visão transparente sobre a possibilidade financeira de realizar uma compra ou não.

Conclusão

Com todas as informações apresentadas no texto é possível entender o que é dívida prescrita, dívida caduca e dívida ativa. Com isso, fica evidente que o maior cuidado com as finanças pessoais é essencial para diminuir os riscos de ter o nome sujo.

Embora as dívidas possam caducar ou prescrever em um período médio de 5 anos, elas ainda podem ser cobradas. Por isso, mesmo com o nome limpo é preciso desenvolver estratégias para honrar com as dívidas apresentadas.

Para isso, a execução de um planejamento financeiro é essencial, com ele é possível entender os ganhos e gastos mensais. A partir disso desenvolver estratégias, planos e sonhos a serem realizados com o dinheiro restante.

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